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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Módulo 1 - Processos de Fabricação

     
     Dentre todas as matérias vistas no curso é FATO que serão comentados em todas elas, algum dos processos de fabricação. E por essa razão, nada mais justo do que esse tópico ser o Módulo n°1. 
     
     Os processos que serão vistos neste módulo são:


--> Fundição
    -> Fundição em molde de areia
    -> Fundição de precisão - molde em cera perdida
    -> Fundição sob pressão - molde permanente
    -> Automação na fundição
    -> Outros tipos de fundição
--> Conformação mecânica
    -> Laminação
    -> Extrusão
    -> Trefilação
    -> Estampagem    
    -> Automação na conformação mecânica
    -> Outros tipos de conformação mecânica
--> Soldagem
    -> Soldagem Oxigás 
    -> Soldagem do arco elétrico por eletrodo revestido
    -> Soldagem do arco elétrico pelo processo TIG
    -> Soldagem do arco elétrico pelo processo MIG/MAG
    -> Soldagem do arco elétrico por arco submerso
    -> Soldagem por resistência
    -> Soldagem sem fusão (Brasagem)
    -> Automação na soldagem
    -> Outros
--> Usinagem
    -> Parâmetros de corte
    -> Fluidos de corte
    -> Traçagem
    -> Corte da peça 
    -> Limagem
    -> Aplainamento
    -> Raspagem
    -> Furação (Furadeira e Alargador)
    -> Roscamento interno e externo
    -> Usinagem por feixe de elétrons e ultrasom
    -> Comparação dos tipos de usinagem
--> Torneamento
    -> Fundamentos
    -> Furação
    -> Acessórios do torno 
    -> Peças irregulares
    -> Recartilhamento e perfilamento
    -> Roscar no torno
    -> Torno CNC
--> Fresagem
    -> Fundamentos
    -> Parâmetros de corte
    -> Fresagem simples de superfícies planas
    -> Fresando Ranhuras Retas
    -> Aparelho divisor
    -> Furação
    -> Fresando engrenagens 
    -> Processo Renânia
    -> Processo Fellows
    -> Fresando com CNC
--> Retificação
    -> Rebolos
    -> Retificação plana
    -> Retificação cilíndrica
    -> Afiação de ferramentas
    -> Brunimento, lapidação e polimento
    -> Superacabamento e rodagem
--> Cortes e remoções
    -> Corte com jato de água
    -> Corte à laser
    -> Oxicorte
    -> Corte plasma
    -> Mandrilamento
    -> Brochamento
    -> Eletroerosão
    -> Pantógrafo
    -> Corte e dobra
--> Deformação
    -> Repuxo
    -> Dobramento e curvamento
    -> Desempenamento
--> Metalurgia do pó

Todos esses tópicos serão explicados separadamente e dependendo da situação serão escritos em forma de artigo, com resumo, objetivos, etc...

Agora chega de conversa. Vamos aos trabalhos!

Por: Tarcísio R. Gelaim




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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Introdução aos módulos

     Muitos sites na internet apresentam livros e bibliografias diversas sobre a área pesquisada. O que realmente não se encontra fácil é aquilo que de fato está se procurando. Em termos de 'tempo': Nesse século, marcado pela revolução digital, onde se cobra a total informação online, as pessoas estão cada vez mais reduzindo seu tempo de pesquisa de horas, ou até dias se tratando de livros, para minutos. 
     É nesse contexto que entram blogs e sites externos, onde se resume esses livros e se coloca conhecimentos de certa forma práticos sobre o tema em questão. E como esse blog se refere à mecânica, nada mais justo que passar conteúdos que servem tanto para o uso na faculdade quanto para conhecimento geral. 
     Quando se cursa Engenharia Mecânica, os primeiros semestres são voltados à todo o conteudo visto no ensino médio, porém aplicado à engenharia. Física I, II e III, Cálculo I, II e III, Mecânica Geral, são disciplinas que nos fazem organizar os conteúdos vistos na escola e aplicar esses mesmos à situações que virão a ocorrer em situações futuramente cotidianas. 
     Surge ai a idéia de se dividir algumas das postagens que possuem 'n' partes diferentes, produzindo assim um módulo com resumos de apostilas e videoaulas, como exemplo telecurso 2000, professores postantes do youtube, que muitas vezes prolongam e enrolam de certa forma o conteudo, como é o caso do telecurso, e alguns que dificultam e resumem de mais, como é o caso de alguns vídeos do youtube.
     
Enfim, os módulos contarão com o seguinte roteiro:
     --> Introdução
     --> Objetivos*
     --> Metodologia/revisão bibliográfica
     --> Conteúdo/resultados
     --> Revisão
     --> Conclusão
     --> Referencias bibliográficas

* Importante ler para futuras críticas de falta de conteúdo. O post atende especificamente aos objetivos.

Os módulos estarão no lado direito da tela, listados em órdem de nivel técnico de conhecimento, desde o primordial para o curso de Engenharia Mecânica para os demais. 

Qualquer dúvida fiquem à vontade para perguntar e pedir módulos que interessarem.

Por: Tarcísio R. Gelaim



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terça-feira, 26 de agosto de 2014

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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Ligas ferrosas

UMA BREVE INTRODUÇÃO

       Segundo a Wikipédia, o ferro é um elemento com 26 elétrons e prótons. à temperatura ambiente é sólido e é extraído na forma de minério e com processos de fabricação pode se tornar um aço. De todas essas características, que são reais e importantes, iremos mais além com relação ao processo de fabricação do ferro. As chamadas Ligas ferrosas.
    É curioso e indiscutível o fato do ferro ser um dos elementos, se não o mais importante deles. Ele possui seu nome em uma época onde ferramentas eram fabricadas com sua estrutura. A chamada idade do ferro. Após descobrirem que o ferro combinado ao carbono e alguns outros elementos poderia resultar em um material de extrema qualidade e com propriedades variadas, houve um salto no sistema de ferramentas e, sem exagero, no sistema "militar" da época. 
      Focando mais no nosso objetivo, que seria explicar um pouco sobre ligas ferroas, vamos deixar de lado essa parte histórica.


CARACTERÍSTICAS


    É um metal maleável, tenaz e de coloração cinza prateada. Possui características ferromagnéticas na temperatura ambiente. Pode ser encontrado de diversas maneiras, entre elas estão em formas de óxidos (FeO, Fe2O3), também nos estados de oxidação +2 e +3. Raramente é encontrado no estado elementar. Na maioria das vezes ele é submetido a processamentos onde é reduzido com carbono e assim eliminam-se as impurezas.


    Elaborei uma tabelinha para distinguir os tipos de ferro, suas temperaturas e sua característica.


MATERIAL
TEMPERATURA (°C)
CARACTERÍSTICA
Ferro α (alpha)
Até 788
Ferromagnético
Ferro β (beta)
778 á 910
Paramagnético
Ferro γ (gama)
910 á 1400
---
Ferro δ (delta)
1400 á 1539
---



APLICAÇÕES

    As ligas ferrosas são as mais utilizadas dentre todas as ligas metálicas, com cerca de 95% da produção mundial. O ferro é indispensável, pois além de ser abundante em nosso planeta, ele é um material barato, de grande dureza, de fácil processamento e pode ser combinado a vários outros materiais. Suas propriedades irão depender da sua composição e de tratamentos mecânicos empregados na sua fabricação, tornando-se duro, dúctil ou a propriedade que se deseja obter. É utilizado de varias formas (principalmente na forma de AÇO) e em vários setores, sendo eles: 
  •      Aeronáutico
  •      Automobilístico
  •      Serviços
     Enfim, é aplicado em todas as áreas que contenham estruturas metálicas. Hoje está perdendo espaço para polímeros e alguns compósitos que misturam ferro com demais materiais. Porém falta muito tempo, para não se dizer nunca, para o ferro perder completamente seu uso. 




FONTES:


Chiaverini, Vicente; Aços e Ferros Fundidos: Características gerais, tratamentos térmicos, principais tipos - 7ª ed. ampl. e rev. - São Paulo, Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais, 2005.



POR: Tarcísio R. Gelaim
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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Turbinas à vapor

Definição

   Turbinas à vapor são motores/maquinas térmicas que transformam energia calorífica em energia cinética. Transforma-se a energia contida no vapor, térmica e de pressão, que é aproveitada para tornar-se energia mâcanica.


Funcionamento

   Em uma turbina a vapor a transformação de energia do vapor em trabalho é feita em duas etapas: 

   - inicialmente, a energia do vapor é transformada em energia cinética. Para isso o vapor é obrigado a escoar através de pequenos orifícios, de formato especial, denominados expansores, onde, devido à pequena área de passagem, adquire alta velocidade, aumentando sua energia cinética, mas diminuindo, em conseqüência, sua entalpia (energia). Nesses expansores ainda ocorre queda na pressão e temperatura e um aumento no volume.

  - Na segunda etapa a energia cinética é transformada em trabalho mecânico e essa transformação pode ser feita de duas maneiras: Ação ou reação. Na ação, o ato direto de mover um objeto torna-se o objetivo, já na reação o ato indireto de mover um objeto é o objetivo.

   Ex:
   Nota-se que ao empurrar o carrinho, na reação, o fato dele sair em direção oposta, ocasiona o levante do peso. Na ação a força é aplicada diretamente ao carrinho que puxa o bloco.
   Em ambos os casos o recipiente de vapor é o expansor que transforma a energia cinetica do vapor em energia mecanica realizada pelo carrinho/anteparo.

COMPONENTES DE UMA TURBINA À VAPOR

- Estator (roda fixa);
   É o elemento fixo da turbina (que envolve o rotor) cuja função é transformar a energia potencial (térmica) do vapor em energia cinética através dos distribuidores.

- Rotor (roda móvel);
   É o elemento móvel da turbina (envolvido pelo estator) cuja função é 
transformar a energia cinética do vapor em trabalho mecânico através dos 
receptores fixos.






- Expansor;
   A função do expansor é orientar o jato de vapor sobre as palhetas móveis. No expansor o vapor perde pressão e ganha velocidade. Podem ser convergentes ou convergentes-divergentes, conforme sua pressão de descarga seja maior ou menor que 55% da pressão de admissão. São montados em blocos com 1, 10, 19, 24 ou mais expansores de acordo com o tamanho e a potência da turbina e conseqüentemente terão formas construtivas específicas, de acordo com sua aplicação.



- Palhetas;
   Palhetas móveis são aquelas fixadas ao rotor, enquanto que palhetas fixas são fixadas no estator. As palhetas fixas (guias, diretrizes) orientam o vapor para a coroa de palhetas móveis seguinte. Podem ser encaixadas diretamente no estator (carcaça) ou em rebaixos usinados em peças chamadas de anéis suportes das palhetas fixas, que são, por sua vez, presos à carcaça.
   As palhetas móveis tem a finalidade de receber o impacto do vapor proveniente dos expansores (palhetas fixas) para movimentação do rotor. São fixadas ao aro de consolidação pela espiga e ao disco do rotor pelo “malhete” e, ao contrário das fixas, são removíveis, conforme podemos ver na figura 5 e 6.

- Diafragmas;



   São constituídos por dois semicírculos, que separam os diversos estágios de uma turbina de ação multi-estágio. São fixados no estator, suportando os expansores e “abraçando” o eixo sem tocá-lo. 
    Entre o eixo e o diafragma existe um conjunto de anéis de vedação que reduz a fuga de vapor de um para outro estágio através da folga existente entre diafragma-base do rotor, de forma que o vapor só passa pelos expansores. Estes anéis podem ser fixos no próprio diafragma ou no eixo. Este tipo de vedação é chamado de selagem interna.

- Disco do rotor;


  É a peça da turbina de ação destinada a receber o empalhetamento móvel.



- Tambor rotativo;
   É basicamente o rotor da turbina de reação, que possui o formato de um tambor cônico onde é montado o empalhetamento móvel.




- Coroa de palhetas;
   É o empalhetamento móvel montado na periferia do disco do rotor e dependendo do tipo e da potência da turbina pode existir de uma a cinco coroas em cada disco do rotor.

- Aro de consolidação;



   É uma tira metálica, secionada, presa às espigas das palhetas móveis com dupla finalidade: aumentar a rigidez do conjunto, diminuindo a tendência à vibração das palhetas e reduzindo também a fuga do vapor pela sua periferia.
   São utilizadas nos estágios de alta e média pressão envolvendo de 6 a 8 palhetas cada seção. Nos estágios de baixa pressão, é substituído por um arame amortecedor, que liga as palhetas, não por suas extremidades, mas em uma posição intermediária mais próxima da extremidade que da base da palheta.

  - Labirintos;



 São peças metálicas circulantes com ranhuras existentes nos locais onde o eixo sai do interior da máquina atravessando a carcaça cuja função é evitar o saída de vapor para o exterior nas turbinas não condensantes e não permitir a entrada de ar para o interior nas turbinas condensantes. Esta vedação é chamada de selagem externa.
   Nas turbinas de baixa pressão utiliza-se vapor de fonte externa ou o próprio vapor de vazamento da selagem de alta pressão para auxiliar esta vedação, evitando-se assim não sobrecarregar os ejetores e não prejudicar o vácuo que se obtém no condensador.



- Deflectores de Óleo;
   Tem por finalidade evitar que um possível vazamento axial de óleo, venha a contaminar o sistema de alimentação por intermédio da drenagem do engaxetamento, ou vice-versa, que o vapor venha a se condensar no mancal, causando a contaminação do óleo que ali trabalha.

- Carcaça;
   A carcaça de uma turbina nada mais é que o suporte das partes estacionárias tais como diafragmas, palhetas fixas, mancais, válvulas, etc. Na grande maioria das turbinas são de partição horizontal, na altura do eixo, o que facilita a manutenção.

- Mancais de deslizamento e escora;
  São distribuídos, normalmente, um em cada extremo do eixo da turbina com a finalidade de manter o rotor numa posição radial exata. Os mancais de apoio suportam o peso do rotor e também qualquer outro esforço que atue sobre o conjunto rotativo, permitindo que o mesmo gire livremente com um mínimo de atrito. São na grande maioria mancais de deslizamento, constituídos por casquilhos revestidos com metal patente, com lubrificação forçada (uso especial) o que melhora sua refrigeração e ajuda a manter o filme de óleo entre eixo e casquilho.



- Elementos de controle (periféricos).
O mancal de escora é responsável pelo posicionamento axial do 
conjunto rotativo em relação às partes estacionárias da máquina,  ou 
seja, pela manutenção das folgas axiais.


VÁLVULAS DE CONTROLE DE ADMISSÃO

   Depois de se estabilizar, a turbina trabalha sob condições de vapor estáveis, isso depende da vaza do vapor que a maquina admite. Esta função é executada e comandada pela valvula de controle de admissão, controlada pelo regulador (governador).
  Esse regulador, ligado ao eixo da turbina, as flutuações da carga  por intermédio de seu efeito sobre a velocidade da turbina. Assim, se a vazão do vapor permanecer inalterada, quando ocorre aumento de carga, vai ocorrer uma queda da velocidade da turbina.
   O regulador sente essa queda e manda que o comando de valvulas se abra ainda mais para passar uma quantidade maior de vazão de vapor. Sendo assim, mantém a mesma velocidade inicial e responde ao aumento de carga.

VÁLVULAS DE CONTROLE DE EXTRAÇÃO

   Algumas turbinas possuem em um período intermediário, uma certa retirada de vapor e atinge uma pressão intermediária entre a admissão e a descarga. Essa etapa ocorre devido a variação de pressão continua ao longo do processo influenciada pela carga da turbina. Essas válvulas, diferentemente das de admissão, são controladas pelo vapor extraído através do controlador de extração e não pelo governador.


VÁLVULAS DE BLOQUEIO AUTOMÁTICO

A maneira de parar o funcionamento da turbina é pela válvula de bloqueio automático que fica em série em relação a de admissão e assim corta rapidamente a entrada de vapor.

Pelo rápido impedimento da entrada de vapor, esse dispositivo de rompimento de um possível sobrecarregamento de velocidade, protege a turbina, impedindo que a maquina opere em uma velocidade maior que a normal (velocidade de "trip"). E as tensões que a turbina receberia dessa alta velocidade seriam perigosas, por isso as válvulas são próximas.


CLASSIFICAÇÕES

As turbinas possuem varias classificações, porém vou listar as que eu considero mais importantes.

Turbinas de fluxo axial
São aquelas em que o fluxo corre paralelamente ao seu eixo. São empregadas com qualquer grau de expansão e isso pode ser provado mudando o nº de estágios.
OBS: Todas as turbinas de propulsão e as turbinas que acionam geradores são axiais.

Turbinas de fluxo radial

São todas aquelas que diferentemente das turbinas de fluxo axial, tem seu fluxo corrente na direção do raio geométrico e as palhetas são montadas perpendicularmente ao plano do disco. São divididas em duas: Radial centrífuga (admissão do motor é feita do eixo para os arredores do rotor) e radial centrípeta (do rotor para o eixo).

Sequencia de fluxo
Fluxo Simples: vapor que é admitido percorre paralelamente o eixo.
Fluxo em série: Eixos em linhas e eixos paralelos.
Fluxo reentrante: trabalha mais de uma vez no mesmo lugar (mesma coroa e palhetas).

Ligação ao equipamento
Direta: O utensilio ligado à turbina estão com o eixo alinhados.
Indireta: Possuem entre o seu eixo e de seu utilizador uma engrenagem que reduz a velocidade.

Pressão de descarga
Turbinas de condensação: Pressão da descarga é menor que a atmosférica.
Turbinas de contra-pressão ou não-condensantes: Quando a pressão de descarga é maior que a atmosférica.


Materiais e componentes de uma turbina


   Os componentes de uma turbina estão submetidos a diferentes condições de serviço (pressão, temperatura, esforços mecânicos,etc...). O valor empregado à uma turbina dependerá dos critérios de dimensionamento e especificação das peças da turbina. Essa definição é feita através de estudos não destrutivos (tração, compressão, flambagem, fadiga, fluência, ensaios  químicos, metalográficos e elétricos, etc.
   As partes críticas de uma turbina são as partes próximas à admissão (alta temperatura e alta pressão), pois, após certo tempo de uso essa região se torna mais rígida. Sem contar que as peças de uma turbina devem ter: Resistência à corrosão e oxidação, estabilidade à alta temperatura, dureza superficial e boa soldabilidade. Á seguir, as especificações de materiais de cada uma.

Carcaça
Material: Pode ser de ferro fundido, aço ou liga de aço.
Características: São bipartidas horizontalmente e presos com juntas metálicas e parafusos prisioneiros. Podem ser separados em seções de alta e baixa pressão.

Conjunto Rotativo
Características: Composta de rodas montadas com interferências e chavetadas em um mesmo e único eixo. Máquinas de alta rotação são fabricadas as rodas e o eixo juntamente forjadas.
Precauções:Indispensável balanceamento estático e dinâmico desse conjunto.

Palhetas
Material: Aço inoxidável ferrítico.
Requisitos: Devem ter bom desempenho termodinâmico, resistência à temperatura de trabalho, bom comportamento à vibrações e resistência a erosão/corrosão.
Características: Boa resistência à temperaturas elevadas, amortecimento de vibrações e resiste bem à erosão.

Expansores
Material: blocos de aço inoxidável ferrítico 12%Cr e estrutura aço carbono fundido.
Características: No primeiro estágio podem estar colocados em arco ou em forma de anel e são usinados individualmente, encaixados e soldados. No estágio intermediário, são soldados (devido à alta pressão). E no estágio final são fundidos (pressão menor).

Selagem
Material: Resistentes a corrosão (aço inoxidavel ou superligas como monel, inconel, hastelloy, etc...).

Mancais radiais (apoio)
Material: Aço, bronze ou ferro fundido, sempre revestidos por uma camada de metal patente.
Características: Os moentes devem ser usinados de forma que tenham um bom acabamento superficial, pois, qualquer problema/irregularidade na formação da bolsa de óleo implica no mal funcionamento do mancal.

Mancais de escora
Material: São revestidos por uma camada de metal patente.
Características: O colar de escora, onde se apoiam as pastilhas, podem ser integradas com o eixo (os dois com mesmo material) ou não integrados (material do colar diferente ou com tratamento térmico diferente, para aumentar a dureza e reduzir o desgaste).


OBS: Sempre realizar manutenções prevetivas, testes, inspeções. Sempre atendendo as modalidades de revisão básica (obrigatória em curto espaço de tempo) e revisão comleta (após 2 anos de uso ou mais).


CONSULTA E AGRADECIMENTO ESPECIAL À: Professor Otávio Henrique Paiva Martins Fontes por ceder à acesso público na internet sua apostila de onde foi retirado todo esse conteúdo. Nada copiado ou plagiado, mas sim, desenvolvido. Para mais informações fazer o download do arquivo AQUI.


Por: Tarcísio R. Gelaim
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terça-feira, 21 de maio de 2013

Turbina

O que é?
1 - Turbina automotiva

Turbina é o termo dado à um motor rotativo construído com a função de transformar energia contida em um fluido (água, vapor, gás, etc...) trabalhado em um eixo para energia mecânica e térmica.
   Uma turbina nada mais é que um rotor que possui palhetas, pás, hélices, lâminas ou cubos ligado à um eixo que gira sobre mancais, podendo ser mancais de deslizamento, de pastilha e de rolamento (nao muito utilizado pela pouca resistência). O fluido em movimento faz uma força tangencial ao rotor que faz ele girar e ocorre a transformação de energia mecânica através do eixo, podendo essa força movimentar gerador elétrico, hélice, compressor, maquinas...



TIPOS DE TURBINAS (CATEGORIAS):
- Turbinas à gás
- Turbinas hidráulicas
- Turbinas aeronáuticas
- Turbinas eólicas



A Evolução

Moinho - Século XVI
    As turbinas eram usadas na Grécia antiga como roda d'água, mas tiveram maior ênfase na idade média onde haviam moinhos para moer cereais. Constituíam basicamente de um eixo/rotor vertical com as pás, palhetas ou aspas radiais que recebiam energia de correntes de água e no caso do moinho, recebia vento. 
Cata-vento - Século XXI
    Até aí houve pouca evolução, mas quando chegou no início da época de energia elétrica, encontrou-se maior procura em novas tecnologias para aprimoramento das ferramentas já existentes. Baseado nesse problema, Viktor Kaplan mostrou um modelo, pela primeira vez uma turbina de hélice que funciona de modo inverso à uma hélice de barco.

   Utilização

  Pode ser utilizada para movimentar outros tipos de equipamentos mecânico-rotativos, como compressores, bombas, ventiladores e quando usados para gerar energia elétrica, são ligados a geradores. Possui aplicações na área naval e na aeronáutica.
   As turbinas podem ser utilizadas tanto para ligar um simples ventilador (300kW), bem como pode ser usada para ligar um reator nuclear (1200 MW), da para ver diferença?

   Diferenças, potência e eficiência

   Pode-se ter energias continuas e variáveis, porém quando trata-se de energia elétrica costuma-se ter um valor continuo para manter a frequência da rede/energia constante.
   A diferença principal entre as turbinas é o fluido de trabalho. Em função disso, há outras, uma ligando a outra, como temperatura máxima (maior temperatura é a turbina à gás), potencia máxima (relativamente variável), pressão de trabalho (maior pressão é a vapor), vazão da massa de fluido e as dimensões (as maiores já construídas, são as hidráulicas).
  

OBS: 
- Atualmente, a maior parte da energia elétrica mundial é produzida com o uso de geradores movidos por turbinas.
- Os moinhos de vento que produzem energia elétrica são chamados turbinas de vento.     




Imagens: BLOGS do Google


Por: Tarcísio R. Gelaim
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Motor - Força e coordenação

Termo técnico

  Motor é um dispositivo/objeto que tem como função transformar outras energias em energia Mecânica, fazendo através dessa energia, uma movimentação em uma máquina ou veículo.
  Desde o início, os humanos utilizaram forças mecânicas e motoras para conseguirem um melhor aproveitamento doas suas atividades. Esse fato é tão certo que pode-se ver nos meios de transporte mais antigos (Tração animal, correntes de água, vapor, vento etc...).

A Tração ANIMAL e a sua importância

    Vou dar ênfase na tração animal, que até hoje se vê nas tuas de cidades do interior e até em países superlotados como a Índia. Esse transporte já foi muito usado e foi o mais usado dos meios de transporte. O cavalo, o camelo, o gado e o cão tem uma imensa história entre os "motores", pois, antes de mais nada, eu aposto plenamente que se nao houvesse esse tipo de força e tração, não haveria hoje os modelos modernos.
   Não é precipitado o argumento anterior por dois fatores: O homem não pensaria se ficasse parado, sem resolver problemas e tentar adquirir formas novas de resolução desses mesmos problemas. E há também o fato de que ao acoplar um animal em uma carroça por exemplo, ele teria que achar uma maneira, ou utensílios que melhorassem o desempenho desse animal. Um exemplo disso seria a ferradura do cavalo.
   A força humana, que também pode ser considerada uma força animal pela natureza do homem, está presente no princípio de todos os meios de transporte. A Polia, a correia, alavancas e esteiras foram utensílios criados afim de ajudar na tração do animal. E com o vasto desenvolvimento da sociedade, não há dúvidas de que era preciso criar métodos melhores, modernos e inovadores.
    
   
FICA AÍ A LISTA DAS CATEGORIAS DE MOTORES

- Máquina à vapor

- Turbinas

- motor de combustão interna

- motor de combustão externa

- motor à ar comprimido

- motor elétrico

- motor híbrido




Por: Tarcísio R. Gelaim


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